domingo, 2 de julho de 2017

As sementes sentem e pressentem...


Oi gente..

Hoje sou eu, Sandra, quem vai falar com vocês e compartilhar meus sentimentos em relação a morte da semente de girassol. Como vocês podem ver pela foto, daquele lindo e promissor brotinho, só restou um galhinho magro, seco e contorcido. Olhar para o que ele se transformou e pensar no que ele poderia ter sido, doí um pouco, mas favorece a uma reflexão sobre a vida, a morte e o meio: o ato de viver.

Tenho que confessar que ao vê-lo definhar, meu coração se entristeceu. Minha expectativa era a de acompanhar seu crescimento e me envolver empaticamente  no processo e me desenvolver com ele. Mas ele, o girassol do futura, ela, a semente do passado, morreu no presente muito antes do que eu poderia imaginar. Faz parte...

Curioso é que na sexta (dia 30) eu finalizei, junto com o mês, uma situação interna que estava me incomodando muito. Dei fim.. E final é o ponto onde o desenvolvimento para. Não tem mais frente, nem presente e muito menos mais futuro. E qual não foi a minha surpresa, quando, ao chegar em casa, vi que o brotinho que havia deixado saudável (aos meus olhos) estava morrendo. Me fundi com ele. Vivemos e morremos em simbiose.



Sabem, já está comprovado que as plantas sentem a energia de quem as cuida. E, quem as cuida, também têm profunda ligação energética e espiritual com a sua plantinha. E eu acho que de alguma forma metafísica ela - a minha futura flor - sentiu o meu sentimento e captou a minha angústia. O fato é que ao sair de casa para fazer algo extremamente difícil para mim, cujo resultado era uma incógnita, mas o processo seria, sem dúvida alguma, muito doloroso, a minha sementinha em desenvolvimento percebeu e pressentiu o desfecho. Fato é que quando cheguei em casa encontrei-a agonizando como eu....

Mas a vida continua... E, agora, aguardo que a vida recomece na outra semente. Ou em outra... Ou em alguma...

Como escreveu Henfil:




Até...





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