(*)
Albert Einstein, o mais memorável
físico de todos os tempos, afirmou que não se pode resolver um problema no
mesmo nível em que ele foi criado. Para encontrar a solução é necessário subir
um nível acima.
Frequentemente escutamos dizer que
as pessoas reagem às coisas em diferentes níveis; Que fulano está
em um nível e beltrano, em outro. Uma situação, por exemplo,
pode ser positiva ou negativa dependendo do nível. Um
relacionamento às vezes é maravilhoso em um nível e extremamente
prejudicial em outro. Um profissional pode ser excelente em um nível e
problemático em outro.
Uma empresa pode ter os melhores equipamentos de
segurança no trabalho (num nível) e não eliminar os acidentes. Um líder
pode ser amado – num nível – e odiado noutro. Mas afinal... Que níveis
são esses? E, para programar mudanças, como “descobrir” em que nível devemos
mexer?
O
americano Robert Dilts, Diretor da Universidade de Programação Neurolinguistica
(PNL), Califórnia, baseado no trabalho do antropólogo Gregory Batson
(1904 – 1980 ) identificou seis níveis de mudanças, denominado Os
Níveis Neurológicos – uma ferramenta
fundamental para operar mudanças que efetivamente produzem os resultados
desejados. São eles: ambiente, comportamento, capacidades, crenças e
valores, identidade e sistema global (espiritual). Cada nível
organiza e controla a informação do nível abaixo. Uma mudança no nível
ambiente, por exemplo, não necessariamente acarretará mudanças no comportamento
das pessoas. Para isso, será necessário subir um nível – ou mais. Uma
mudança hierárquica em um nível superior irá necessariamente trazer mudanças
nos níveis inferiores, porém uma mudança em um nível inferior pode ou não
trazer mudanças em níveis superiores. Confundir níveis neurológicos
frequentemente causa problemas.
Uma
pessoa que chegou atrasada (comportamento) não é (identidade) necessariamente
irresponsável. Um colaborador que não usa os equipamentos de segurança (comportamento),
apesar de ter sido capacitado (capacidade) para isso, pode estar
agindo assim pela crença “comigo nada acontece”.
Ser despedido do emprego, ou o fim de um casamento – que mexem com o
nível identidade – acabam impactando todos os níveis abaixo.
Uma pessoa que tem uma experiência espiritual como sobreviver a um grave
acidente, por exemplo, dificilmente será a mesma. Com o conhecimento dos
Níveis Neurológicos aprendemos a separar o ato da pessoa e a identificar
onde intervir. Assim promovemos mudanças de forma pacífica e permanente.
Na prática, podemos avaliar um
conflito, uma situação utilizando os Níveis Neurológicos. Em um momento de
confusão, incerteza e medo, também. Quando identificamos em que nível o
problema está, fica mais fácil saber o tipo de recursos que precisamos para
solucioná-lo. Como? Através de algumas técnicas, exercícios e uma “boa
escuta”.
É possível saber em qual nível uma
pessoa está pensando ouvindo com atenção o quê e como ela fala. A
linguagem, a ênfase em determinadas palavras de uma frase pode evidenciar
um Nível Neurológico e nos direcionar na melhor maneira para resolver
alguma questão. Por exemplo, se alguém diz “Eu não posso fazer isso aqui”
enfatizando o EU, que nível seria? Se você respondeu identidade,
acertou. E se a tônica estivesse no aqui?
São muitas as aplicabilidades dos
Níveis Neurológicos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional e para
gestores é um conhecimento fundamental para lidar com gente e programar
mudanças.
-x-
(*)
Não me lembro se escrevi este texto. Ele estava num blog meu bem antigo.
Acho que fui eu sim. Mas na dúvida, não assinei. Fiz busca no google, mas só
veio o meu blog como resultado. Você já
leu este texto?
Albert Einstein, o mais memorável
físico de todos os tempos, afirmou que não se pode resolver um problema no
mesmo nível em que ele foi criado. Para encontrar a solução é necessário subir
um nível acima.
-x-
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