Olá...
Continuo reflexiva e absorta nos meus questionamentos. Gosto de pensar. Me desafiar a ver sempre novas possibilidades de compreender alguma coisa de maneira diferente, mesmo que sobre ela eu já tenha um conceito concebido, uma opinião formada. É um bom exercício para ampliar visão ou "ampliar o mapa" conforme um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL). Experimente:
O que você lê abaixo?
Consegue ler? Posso te garantir que as letras são enormes...
Pois é... Não sei se você leu a palavra que está escrita acima, mas há uma palavra escrita sim.
É mais ou menos esse o "espirito" do pressuposto neurolinguístico "O Mapa Não é o Território". O que não se vê, não significa que não existe. Nem tudo o que existe nós podemos ver e nem tudo o que vemos, existe. Até ai nada de novo no front, mas o problema começa quando as certezas surgem.
Há um livro que amo, escrito por Richard Bach, cujo título é "Longe é um Lugar que não Existe" (se não conhece, vale muito ler: estante virtual). Há uma passagem que destaco: "Não conhecer a verdade, não impede a verdade de ser verdadeira". É verdade... mas como sempre há possibilidades de ampliar o mapa, podemos perguntar: verdade para quem?
Curioso ... minha intensão, ao começar este texto, era a de falar sobre o tempo. E, não sei o por quê (ou sei?) me desviei para o conceito da PNL que nos convida a entender que nós não temos acesso à realidade, mas sim a representação interna que criamos daquela "realidade" . Faz sentido...
Sim... começo a compreender as peças que meu inconsciente está trazendo. Quer "coisa" mais relativa, ambígua, idiossincrásica do que o tempo?
Certa vez eu conversei com uma senhora que me contou com detalhes e riqueza de fatos e de emoções a morte de um sobrinho, assassinado, aos 15 anos. Ao ouví-la, consegui "ver" a cena, porque ela transbordava de dor, revolta e inaceitação daquela realidade. Ao perguntar quando o fato aconteceu, ela respondeu: Vai fazer 30 anos! Não... não havia passado 3 décadas. Para ela - no seu tempo interno - havia acabado de acontecer!
O tempo pode estar nos nossos olhos...
Por um outro lado, lembranças boas, marcantes também podem ressurgir no nosso interior com a mesma intensidade do momento em que foi realidade, do que foi presente. Mas eu pergunto: quanto tempo dura o presente? Hoje, eu vivi (sim... vivi, no aqui e agora) um momento muito especial de 1976!!! E quão real foi!
Voltando à PNL, mais especificamente ao estudo das submodalidades, que são (resumidamente) as qualidades sensoriais percebidas pelos nossos 5 sentidos, frente a um estímulo, se torna fácil explicar quando sentimos todas as emoções - com direito à adrenalina, serotonina e dopamina - ao revivenciarmos um momento que no tempo chronos (o real) aconteceu há 40 anos! Loucura, não é?
Vou voltar ao assunto Tempo, mesmo porque além de infinito, é também inesgotável. O tempo e o seu significado, varia em função dos mapas pessoais. Para terminar, uma frase que, no mínimo, nos faz pensar:
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Volto ao assunto...
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