terça-feira, 20 de junho de 2017

Quanto tempo dura o tempo presente?


Olá...

Continuo reflexiva e absorta nos meus questionamentos. Gosto de pensar. Me desafiar a ver sempre novas possibilidades de compreender alguma coisa de maneira diferente, mesmo que sobre ela eu já tenha um conceito concebido, uma opinião formada.  É um bom exercício para ampliar visão ou "ampliar o mapa" conforme um dos pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL). Experimente:
O que você lê abaixo?
Consegue ler?  Posso te garantir que as letras são enormes...

Pois é... Não sei se você leu a palavra que está escrita acima, mas há uma palavra escrita sim.

É mais ou menos esse  o "espirito" do pressuposto neurolinguístico "O Mapa Não é o Território". O que não se vê, não significa que não existe. Nem tudo o que existe nós podemos ver e nem tudo o que vemos,  existe. Até ai nada de novo no front, mas o problema começa quando as certezas surgem.

Há um livro que amo, escrito por Richard Bach, cujo título é "Longe é um Lugar que não Existe" (se não conhece, vale muito ler: estante virtual). Há uma passagem que destaco: "Não conhecer a verdade, não impede a verdade de ser verdadeira". É verdade... mas como sempre há possibilidades de ampliar o mapa, podemos perguntar: verdade para quem?  

Curioso ... minha intensão, ao começar este texto, era a de falar sobre o tempo. E, não sei o por quê (ou sei?)  me desviei para o conceito da PNL que nos convida a entender que nós não temos acesso à realidade, mas sim  a representação interna que criamos daquela "realidade" . Faz sentido...

Sim...  começo a compreender as peças que meu inconsciente está trazendo. Quer "coisa" mais relativa, ambígua, idiossincrásica do que o tempo?

Certa vez eu conversei com uma senhora que me contou com detalhes e riqueza de fatos e de emoções a morte de um sobrinho, assassinado, aos 15 anos. Ao ouví-la, consegui "ver" a cena, porque ela transbordava de dor, revolta e inaceitação daquela realidade. Ao perguntar quando o fato aconteceu, ela respondeu: Vai fazer 30 anos!  Não... não havia passado 3 décadas. Para ela - no seu tempo interno - havia acabado de acontecer!


O tempo pode estar nos nossos olhos...

Por um outro lado, lembranças boas, marcantes também podem ressurgir no nosso interior com a mesma intensidade do momento em que foi realidade, do que foi presente. Mas eu pergunto: quanto tempo dura o presente? Hoje, eu vivi (sim... vivi,  no aqui e agora)  um momento muito especial de 1976!!! E quão real foi!

Voltando à PNL, mais especificamente ao estudo das  submodalidades, que são (resumidamente)  as qualidades sensoriais percebidas pelos nossos 5 sentidos, frente a um estímulo,  se torna fácil explicar quando sentimos todas as emoções - com direito à adrenalina, serotonina e dopamina - ao revivenciarmos um momento que no tempo chronos (o real) aconteceu há 40 anos!  Loucura, não é?

Vou voltar ao assunto Tempo, mesmo porque além de infinito, é também inesgotável. O tempo e o seu significado, varia em função dos mapas pessoais. Para terminar, uma frase que, no mínimo, nos faz pensar: 

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem. 
Por isso, existem momentos inesquecíveis, 
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Volto ao assunto...




 AH.....   Você leu a palavra? Se não conseguiu deixe um comentário que te mostro o quanto é fácil de ler.


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