Um discípulo perguntou ao mestre:
- Mestre... como podemos ser felizes?
E o mestre respondeu:
- Fazendo as melhores escolhas.
- E como escolher o que é o melhor? Como fazer as escolhas certas? - inqueriu o discípulo.
E o mestre em sua sabedoria respondeu:
- Aprendendo com as escolhas erradas.
Olá...
Hoje estou pensativa, refletindo sobre duas possibilidades que a vida sempre nos oferece: de fazermos o que queremos fazer ou o que devemos - por consciência, por moral ou por temor - fazer (ou não fazer). São duas opções que sempre temos. E o que fica no meio? O poder para escolher!
Uma escolha pode parecer algo simples: você tem dois caminhos e basta seguir por um. Mas, na prática, não é fácil não. Você só pode ir por um - pelo menos de cada vez. Se bem que em muitos casos, não há retorno e uma vez colocado o pé em uma das estradas, a outra desaparece por completo, como se nunca tivesse existido. Escolhas nascem e morrem em nossas decisões.
Quem, pergunto eu, quem nunca se viu dividido, "puxado" para dois lados opostos? Cada um com seus atrativos e consequências.
Ambos sedutores, mas com finais bem diferentes. O pior é quando os resultados de cada um são misteriosos. Ao entrar, ao escolher, o que nos parece ser melhor, sempre ganhamos. Mas ao caminhar, vamos percebendo que o caminho escolhido não era o certo. E só quando chegamos ao final que podemos avaliar o que perdemos.
Tenho convicção de que todos nós já vivemos um conflito assim. Às vezes, a situação consegue ser até pior do que uma simples questão de escolha. Confundimos internamente as opções e não conseguimos discernir se realmente não queremos ou se não queremos querer. Complica, não é? Mas acontece.
E quando a briga é entre nossos valores morais, sociais e até religiosos? Ninguém está livre de ser ver envolvido em "tentações" que se julga imune. Acontece também!
É... seja lá como for, ou o que for, ou então com quem for, nós sempre teremos o poder para escolher, decidir. Gosto muito do ditado que diz que que as escolhas são opcionais, mas as consequências não. É verdade...
E como evitar as consequências indesejáveis? Como tomar a melhor decisão? Como decidir? Eu aprendi uma "técnica" que compartilho com você: a melhor decisão que tomamos é a de não decidir quando há dúvidas. Lembre-se de que decidir não decidir é uma decisão bem diferente da indecisão. Se você está em dúvida, não sabe qual o melhor caminho a decidir, não decida. Pare! Fique onde está e espere o céu clarear.
Não decidir é muitas vezes a melhor decisão. Concorda?
E isso que eu vou fazer... Parar e esperar o tempo passar...
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